Companhia: Shaw Brothers
Diretor: John Lo Mar
Diretor(es) de ação: Hsu Hsia, Chui Fat, Yuen Tak.
Elenco: Ng Yuen Jun, Chiang Cheng, Wong Mei Mei, Lau Fong Sai, Kwan Feng, Lam Fai Wong, Lee Kin Chung, Lau Hok Nin, Cheng Miu, Keung Hon, Wang Sha.
Com um elenco praticamente de desconhecidos, The Boxer From The Temple é mais um daqueles casos de diversão garantida. Possui uma história simples, com uma boa mescla entre comédia e emoção além de boas lutas. O protagonista, Ng Yuen Jun, seria com certeza uma das grandes revelações da Shaw Brothers não fosse a decadência do cinema de kung fu a partir da década de 80. Tendo poucos filmes em seu currículo, esse jovem mancebo era carismático, hábil acrobata e tinha um talento natural para a comédia. Uma pena que tenha começado a ser aproveitado tão tarde.
Um menino recém-nascido é deixado às portas do Templo Shaolin e a mãe da criança, uma lunática, morre logo depois. Ele é acolhido pelo mestre do templo (Chiang Cheng) e passa a ser chamado “carinhosamente” de Crazy Kid. Crazy Kid (Ng Yuen Jun), agora já crescido, vive às turras com os seus colegas monges e não consegue praticar seu kung fu adequadamente. Por ser um rapaz esforçado e de bom coração, o mestre decide então ensiná-lo o poderoso estilo dos 18 Punhos de Lohan. Depois de se envolver em uma briga feia com os outros monges e de ter dado uma bela surra neles, Crazy Kid é aconselhado a se retirar do Templo Shaolin e conhecer o mundo lá fora.
Ele chega a uma cidadezinha e salva Xiao Hei (Lau Fong Sai) de apanhar de uma gangue. Em agradecimento os moradores o convidam a ficar na cidade e ele passa a trabalhar como cozinheiro em um restaurante vegetariano. Ele salva a cidade mais algumas vezes e com isso desperta a atenção do chefe da gangue (o insosso Kwan Feng), que começa a buscar meios de se vingar do rapaz. Crazy Kid se casa com a viúva San Niang (a chutadora Wong Mei Mei), que era obrigada pela gangue a exercer a prostituição e assume o filho dela. Wang Chang Huai (Kwan Feng) contrata um assassino de aluguel (Lau Hok Nin) que, só pra mostrar serviço, mata o filho de San Niang e depois a própria San Niang. Esmagado pelas tragédias e depois de também perder o amigo Xiao Hei, Crazy Kid resolve mandar às favas as suas prerrogativas de monge shaolin e parte alucinadamente em busca de sangue (ora, se ele se casou mesmo sendo monge, o que dizer de umas "mortezinhas" não é mesmo?).
Além de The Boxer From The Temple, recomendo também outra pérola de John Lo Mar chamada Five Superfighters [1979] onde Ng Yuen Jun divide a cena com os excelentes Tony Leung Siu Hung e Austin Wai Tin Chi (resenha em breve!).
Nota: 8.5
PS: Vocês podem conferir a galeria feita por mim há algumas semanas para o site HKCinemagic (página do filme). Desculpe a preguiça! Minha intenção era fazer uma resenha breve mesmo.
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Ng Yuen Jun Vs. Lau Hok Nin
[não é a luta final]
Diretor: John Lo Mar
Diretor(es) de ação: Hsu Hsia, Chui Fat, Yuen Tak.
Elenco: Ng Yuen Jun, Chiang Cheng, Wong Mei Mei, Lau Fong Sai, Kwan Feng, Lam Fai Wong, Lee Kin Chung, Lau Hok Nin, Cheng Miu, Keung Hon, Wang Sha.
Com um elenco praticamente de desconhecidos, The Boxer From The Temple é mais um daqueles casos de diversão garantida. Possui uma história simples, com uma boa mescla entre comédia e emoção além de boas lutas. O protagonista, Ng Yuen Jun, seria com certeza uma das grandes revelações da Shaw Brothers não fosse a decadência do cinema de kung fu a partir da década de 80. Tendo poucos filmes em seu currículo, esse jovem mancebo era carismático, hábil acrobata e tinha um talento natural para a comédia. Uma pena que tenha começado a ser aproveitado tão tarde.
Um menino recém-nascido é deixado às portas do Templo Shaolin e a mãe da criança, uma lunática, morre logo depois. Ele é acolhido pelo mestre do templo (Chiang Cheng) e passa a ser chamado “carinhosamente” de Crazy Kid. Crazy Kid (Ng Yuen Jun), agora já crescido, vive às turras com os seus colegas monges e não consegue praticar seu kung fu adequadamente. Por ser um rapaz esforçado e de bom coração, o mestre decide então ensiná-lo o poderoso estilo dos 18 Punhos de Lohan. Depois de se envolver em uma briga feia com os outros monges e de ter dado uma bela surra neles, Crazy Kid é aconselhado a se retirar do Templo Shaolin e conhecer o mundo lá fora.
Ele chega a uma cidadezinha e salva Xiao Hei (Lau Fong Sai) de apanhar de uma gangue. Em agradecimento os moradores o convidam a ficar na cidade e ele passa a trabalhar como cozinheiro em um restaurante vegetariano. Ele salva a cidade mais algumas vezes e com isso desperta a atenção do chefe da gangue (o insosso Kwan Feng), que começa a buscar meios de se vingar do rapaz. Crazy Kid se casa com a viúva San Niang (a chutadora Wong Mei Mei), que era obrigada pela gangue a exercer a prostituição e assume o filho dela. Wang Chang Huai (Kwan Feng) contrata um assassino de aluguel (Lau Hok Nin) que, só pra mostrar serviço, mata o filho de San Niang e depois a própria San Niang. Esmagado pelas tragédias e depois de também perder o amigo Xiao Hei, Crazy Kid resolve mandar às favas as suas prerrogativas de monge shaolin e parte alucinadamente em busca de sangue (ora, se ele se casou mesmo sendo monge, o que dizer de umas "mortezinhas" não é mesmo?).
Além de The Boxer From The Temple, recomendo também outra pérola de John Lo Mar chamada Five Superfighters [1979] onde Ng Yuen Jun divide a cena com os excelentes Tony Leung Siu Hung e Austin Wai Tin Chi (resenha em breve!).
Nota: 8.5
PS: Vocês podem conferir a galeria feita por mim há algumas semanas para o site HKCinemagic (página do filme). Desculpe a preguiça! Minha intenção era fazer uma resenha breve mesmo.
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Ng Yuen Jun Vs. Lau Hok Nin
[não é a luta final]
2 comentários:
Nossa, Aline! Desse jeito você me humilha, he, he, he. Ultimamente você só está comentando filmes que eu ainda não assisti!!!!!
Parabéns pelo blog, que está cada vez melhor!
Longe de mim, Takeo, hehehe! A minha intenção é humildemente expandir os horizontes dos fãs de kung fu old-school, que é um território muito mais amplo do que se imagina! Tanta gente boa pra ser descoberta ainda!
Muito obrigada pela força, Takeo! :D
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